Há mais medo que tentativas,
Mais medo que incapacidade,
Há muito medo..
Há tanto medo quanto as dúvidas...
Há medos e súplicas,
Por qualquer coisa banal...
O medo te corrói,
Te invade,
Paralisa teu cérebro,
E congela tuas emoções...
O teu medo te faz mal,
É tua chaga impiedosa,
É tua sombra espinhosa
Que não cansa de te assombrar...
Você diz "sim" ao medo,
Enquanto ele só te diz "não"
Amarra suas mãos,
Te impede de conhecer a vida,
Te proíbe a vida,
Te condena à escuridão...
Sai dessa cabana escura,
Aqui fora tem mais vida
Que devido aos medos
É maior que a procura...
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por Regiane Nascimento...
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector
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Primeiros Erros (Kiko Zambianchi)
Meu caminho é cada manhã,
Não procure saber onde estou,
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê,não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros,
Meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.
Não procure saber onde estou,
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo meus passos no chão.
Se você não entende, não vê,
Se não me vê,não entende,
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende.
Se o meu corpo virasse sol,
Minha mente virasse sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.
Se um dia eu pudesse ver
Meu passado inteiro
E fizesse parar de chover
Nos primeiros erros,
Meu corpo viraria sol,
Minha mente viraria sol,
Mas só chove e chove,
Chove e chove.
estranha nostalgia
Toma-me o peito uma estranha nostalgia
Uma incomparável e incompreendida nostalgia
Em teus olhos eu vi um beija-flor colorido
Em teus olhos eu vi o milagre dos segredos
Eu vi a flor que era roxa abri-se em um profundo branco
Mergulhei no vazio do infinito
O etério me fez companhia
Inquestionáveis perguntas vieram à tona
Não encontrei respostas para nenhuma delas
Versos soltos...saudade dos poetas que nunca conheci....
Saudade daquelas palavras inexplicáveis
um acalento para as inquietudes da alma...
O sol se esvai por trás das montanhas
O horizonte me leva para longe de teus lábios
Meu coração dilacerado a sua espera
Chora a ausência do último resquício de amor em mim
Por você o sol nasceu hoje depois da tempestade
E o seu brilho intenso mostrou-me a vida
Seu sorriso é como flecha envenenada
Veneno perigoso que causa medo e dor...
Toma-me por inteira, vicia-me
Faz de mim folha ao vento...
23-06/2007 Regiane Nascimento Santos
Uma incomparável e incompreendida nostalgia
Em teus olhos eu vi um beija-flor colorido
Em teus olhos eu vi o milagre dos segredos
Eu vi a flor que era roxa abri-se em um profundo branco
Mergulhei no vazio do infinito
O etério me fez companhia
Inquestionáveis perguntas vieram à tona
Não encontrei respostas para nenhuma delas
Versos soltos...saudade dos poetas que nunca conheci....
Saudade daquelas palavras inexplicáveis
um acalento para as inquietudes da alma...
O sol se esvai por trás das montanhas
O horizonte me leva para longe de teus lábios
Meu coração dilacerado a sua espera
Chora a ausência do último resquício de amor em mim
Por você o sol nasceu hoje depois da tempestade
E o seu brilho intenso mostrou-me a vida
Seu sorriso é como flecha envenenada
Veneno perigoso que causa medo e dor...
Toma-me por inteira, vicia-me
Faz de mim folha ao vento...
23-06/2007 Regiane Nascimento Santos
Quem sou eu
- Regiane Nascimento
- É o que me interessa(LENINE) Daqui desse momento Do meu olhar pra fora O mundo é só miragem A sombra do futuro A sobra do passado A sombra é uma paisagem Quem vai virar o jogo e tranformar a perda Em nossa recompensa Quando eu olhar pro lado Eu quero estar cercado só de quem me interessa Às vezes é um instante A tarde faz silêncio O vento sopra a meu favor Às vezes eu pressinto e é como uma saudade De um tempo que ainda não passou Por trás do seu sossego, atraso o meu relógio Acalmo a minha pressa Me dá sua palavra Sussurre em meu ouvido Só o que me interessa A lógica do vento O caos do pensamento A paz na solidão A órbita do tempo A pausa do retrato A voz da intuição A curva do universo A fórmula do acaso O alcance da promessa O salto do desejo O agora e o infinito Só o que me interessa