"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

17.11.07

ao cerne dos sentimentos

Ha....
Como num choro soluçado
Eu grito não querer-te mais
Como na fraqueza dos covardes
Eu te renuncio
Nada te convence
Que amor assim dói e maltrata
Parece não entender
Que amor assim é desamor latente
Parece não ver o que está diante de seus olhos
E então só por mais um segundo
Entrego-me ao ópio letal
Ao prazer do ópio canceroso
Minha fraqueza alimenta meu fim
Eu alimento esse ópio que se alimenta de mim....

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