"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

5.2.09

a espera

veio como vento
foi-se como ventania...
chegou como chuva fina
e depois desabou-se em tempestade...
enganaste-me com a brandura do começo
fingiste ser quem não era
seduziste-me com sua calmaria
me apresentaste um mundo que não conhecia
deslumbrou-me com seu jeito mentiroso de ser
e agora?
enquanto todos passam por aqui
eu pareço ser a única que se encontra parada...
estática, esperando não sei pelo quê...!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Regi, inspirada hein... muito bonitas suas poesias.
Tb tenho um blog p publicar meus trabalhos, dá uma passadinha lá...
http://www.barbarabrunaportfolio.blogspot.com