"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

25.8.10

sem fim

Eu passei por um vendaval
Mas ainda preciso ser o vendaval
Eu vi uma tempestade lá fora
Mas ainda assim eu queria ser a tempestade
Eu quero sempre mais do que me ofertas
Eu quero ir além do que me despertas
Não tem fim, não tem limite
É como mergulhar no infinito
E ter vontade de tudo ao mesmo tempo
É como abraçar o mundo sem ter braços
Gritar sem ter voz,
Mas ainda assim não deixar de abraçar ou gritar...

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