"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

24.2.11

Vejo flores nascendo entre pedras!

Como quem não acredita em destino,
Como quem não acredita em sorte,
Assim sigo acreditando em Deus...
Como quem não acredita muito nas pessoas,
Nem  na sinceridade da humanidade...
Como quem mesmo ferido não para,
Mesmo humilhado não abaixa a cabeça,
Mesmo em pedaços não desiste...
Há sempre mais uma vontade,
Há sempre mais uma coragem,
Há sempre mais uma possibilidade...
Como quem se apega ao invisível,
Na certeza de que dará resultados...
Assim sou eu...
Embora a podridão coma o mundo,
E as raízes do podre se espalhem por aí,
Decidi que quero ver flores,
Por isso:
Vejo flores nascendo entre pedras
E gargalho das iniquidades do caminho!

7.2.11

E a mágica? ... não tem...

Pois digo: o amor não é mais que lógica,
Ama o que o outro tem e você não...
Ama nele o dinheiro,
A calma que ele tem e você não,
A beleza dele,
A família que ele tem,
Ama de paixão a atitude,
A que você gostaria de ter, mas não tem...
É questão de lógica e não de mágica...
E se você gosta de alguém que não tem,
Gosta pelo menos da despreocupação que ele tem,
Aquela que você não tem...
E se você tem tudo o que gosta em alguém,
Não se engane, é amor próprio o que você tem...