"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

14.2.08

Adeus

Que estranho dia escolheste para ir embora
Ventava muito, mas fazia sol
E o céu cobria-se de nuvens espessas e pesadas
Que estranho dia...
Não era um dia comum
Estava envolto pela saudade
Mistérios intrigantes
Segredos e confissões no ar
Sua casa já vazia
A mesma que um dia abrigou o nosso amor
Que ouviu nossas conversas
Que testemunhou nossas dores e medos
O vento criou o cenário da nossa despedida
Montou o palco para a última cena
E no apagar das luzes
Sem platéia, sem aplausos
O beijo final...
Adeus meu amor... perdão e obrigada por tudo...

Nenhum comentário: