"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

24.10.07

amor sem limites


Teu amor entrou em meu peito
Fez moradia, instalou-se, espalhou-se
Tomou-me por inteira....
Corroeu meus pensamentos
Detonou meu sossego....
Teu amor entrou em meu peito....
Oh Deus....como pude amar alguém assim?!!!!
Possessão...loucura....doença que mata aos poucos...
Chagas impiedosa, agonia na alma, nó na garganta....
Cheiro de amor sufocado no ar....
Oh Deus, oh Deus...como pude amar alguém assim?!!!!
Como tempestade em dias de calmaria você chegou...
Como flecha envenenada você me acertou...
E agora ando por aí pelas ruas,
Cantando baixinho as melancólicas canções
Ando por aí chutando as pedras do caminho,
Observando as flores e os pássaros a cantar.....
Em dias pequenos grito seu nome dentro de mim....
Em dias de frio anseio seu calor envolvente,
Teus lábios sempre sedentos,
Tua boca a me chamar...
Mas num súbito e maldito realismo me vejo sem você....
A alma geme, a inquietude provoca, o amanhã que chega sem sentido.....
Lágrimas dolorosas insistem em rolar....
Oh Deus, oh Deus, como pude amar alguém assim?!!!!!!!!!!!!!!

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