"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector

24.10.07

...

A duras penas me seguro no invisível
Me agarro no inexistente e não solto e não solto...
Por um segundo enquanto minha cabeça pensa em você
Eu despoluo minha alma dos medos de se viver
Eu enfrento tudo olhando para o horizonte
Enquanto minhas mãos se apegam ao infinito
E meu coração esquece por um segundo de te amar....
Enquanto isso eu faço o que preciso fazer
Eu rego as flores do meu jardim
Eu destruo as ervas impiedosas
Eu aproveito e crio códigos secretos que não quero entender
Enquanto isso me seguro no etéreo e minha confusão .....
Há....a minha confusão é a explicação p todas as minhas dúvidas
Meu momento de insanidade me trás respostas
Que a lucidez jamais me traria....
E enquanto isso me despeço e vejo você ir
Sem mágoas, sem poréns
Ao horizonte sua figura pequenina
Nada comparado com a grandiosidade de meus sentimentos
E agora a duras penas eu vejo esse dia tão lindo e colorido esconder-se
Eu vejo um mundo de utopias
E sinto que meu futuro será divino....
Eu vejo uma família na qual o amor é a razão da existência
Eu vejo o aconchego de um lar
E uma maravilhosa convivência e cumplicidade
Eu vejo seu sorriso e seu jeito de me olhar
Eu vejo que a gente se entendia com os olhos....
Eu vejo ..... eu vejo que a gente ainda vai se encontrar de novo
Mas por enquanto te deixo ir
Abro as portas do meu coração e te permito o mundo lá fora
Eu abro meus braços e deixo que você se afaste do meu calor
E por enquanto eu deixo você ir.....
Mas como numa canção de melodia infinita......
Te ouço chegar..... te sinto.....
Teu perfume sublime são como flores na primavera.....
Te vejo.... ha meu amor você voltou.....
Enquanto isso vejo tudo mais real do que nunca......

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